Conheça mais sobre o que são os tintos encorpados, os brancos leves ou os vinhos fortificados.
Você com certeza já deve ter ouvido: “esse branco é muito leve” ou ainda “que tinto encorpado”. Se diante disso surge um ponto de interrogação em sua cabeça, saiba que vamos te ensinar a diferenciar as características de cada vinho. No mundo dos vinhos, existem uma distinção vasta. Por isso, prepare-se para conhecer os diferentes tipos entre brancos, tintos, espumantes, rosés e doces. Depois, é só acessar nosso expositor Vinhos & Vinhos e adquirir o seu preferido.
Vinho Branco
Podem ser divididos em três grupos: leves, corpo médio e encorpado. Os leves primam, geralmente, pela acidez, frutas cítricas e baixo teor alcoólico. São refrescantes e ideais para desfrutar com saladas e frutos do mar. Um exemplo desse tipo é o Riesling, o Moscatel ou o Pinot Grigio.
Os vinhos de corpo médio podem passar brevemente pelo carvalho e tem uma estrutura mais complexa que os leves. Nessa categoria estão o Sauvignon Blanc e o Chardonnay.
Já os brancos encorpados costumam ter boa presença de carvalho e boa untuosidade. Eles acompanham frutos do mar e peixes mais carnudos e vão bem com molhos brancos. Entre eles, também estão o Chardonnay e o Hermitage.
Vinho Rosé
Esses são fáceis de distinguir. Existem apenas os leves, que são secos e sem açúcar residual evidente. O vinho rosé leve devem ser tratado como vinho branco e deve ser resfriado antes de servir. Possuem uma tonalidade bonita, que varia do cereja claro ao salmão. São refrescantes e versáteis e acompanham carnes brancas, vegetais grelhados ou cozidos.
Vinho Tinto
Se diferenciam no mesmo estilo dos brancos: leves, corpo médio e encorpados. Os tintos leves costumam ter aromas frutados evidentes. Se existir, o carvalho estará num segundo plano. Tem taninos discretos e combinam com queijos e carnes leves. Vinho à base da uva Pinot Noir são o exemplo.
Os vinhos de corpo médio possuem características aromáticas próprias e passam levemente pelo carvalho. Por não serem muito robustos, harmonizam com carnes vermelhas e massas. Estão nessa categoria o Merlot e o Shiraz.
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Os tintos encorpados têm uma boa dose de madeira e um grande potencial de envelhecimento, com taninos muito presentes. São vinhos que pedem pratos com gorduras e ricos em proteína. Nesta categoria existem os grandes vinhos mundiais, como o Barolo, o Amarone e os Bordeaux.
Espumantes
A melhor maneira de diferencia-los é pelo seu tipo de fermentação. A denominação conhecida como Asti é aquela em que o gás existente neste espumante é pela fermentação diretamente das uvas. São vinhos simples, frescos e aromáticos. Os Asti italianos são muito conhecidos.
No método Charmat o produto base é o vinho já fermentado. Coloca-se o vinho em tanques de fermentação (que suportam pressão), adiciona-se uma solução com leveduras e nutrientes e processa-se uma nova fermentação. O resultado é um espumante mais complexo. E no método Champenoise, a primeira fermentação ocorre igual ao método Charmat, porém a segunda fermentação é feita na própria garrafa. Adiciona-se licor de tiragem em cada garrafa para se promover a segunda fermentação, em que o gás será retido. É um processo mais cuidadoso e demorado, que proporciona maior riqueza aromática e de estrutura, além de perlage (nome das borbulhas de gás carbônico que se formam) mais delicada.
Vinho de Sobremesa
São grandes os estilos dos vinhos de sobremesa. Existem o de colheita tardia, que são produzidos a partir de uvas muito maduras e ricas em açúcares. Rótulos desta categoria trazem escritos o termo ‘Colheita tardia’.
Os vinhos Botrytizados também são elaborados com uvas muito maduras que, em condições climáticas especiais, desenvolvem um fungo nos cachos de uvas, o Botrytis. Exemplo clássico é o Sauternes. Os vinhos fortificados são os exemplares cuja fermentação foi interrompida antes de seu término pela adição de aguardente vínica. O Vinho do Porto e o Jerez são eles.
Já os vinhos passificados são produzidos a partir de uvas maduras que, após colhidas, foram colocadas para secar, como forma a concentrar seus açúcares. Este método é especialmente utilizado em vinhos italianos conhecidos como Passito.
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